A Banda Filarmónica da Moita

“prepara” fôlego para soprar, no dia 31 de janeiro, as velas do seu 3.º aniversário. Seria data de júbilo e de celebração…. Porém, a pandemia de covid-19 impôs-se. Alterou as nossas vidas, cancelou as nossas rotinas, assombrou a nossa existência, mas não silenciou a nossa Banda.

Relembremos sábias palavras: «A música é capaz de reproduzir, em sua forma real, a dor que dilacera a alma e o sorriso que inebria.», de Beethoven … ou ainda: «Eu acredito que a música pode curar. As pessoas encontram paz na música.», de Paul McCartney.

Vale a pena recuar umas belas décadas e recordar a resiliência de outros tempos, que foram igualmente difíceis:

“[…] E, em dias de festa, o Largo era animado com os Coretos, onde tocavam as Filarmónicas, em geral música clássica, que era escutada pelas pessoas com um respeito quase religioso. […] Armavam-se os palcos para as Filarmónicas darem os seus concertos, ou para algum espetáculo de Folclore, nessa época ainda raros, pois eram as Filarmónicas que estavam no auge. […] E o Sábado chegava finalmente. Às nove da noite era a abertura do arraial, com iluminações, salva de morteiros, e volta à Vila pela Banda da Sociedade Filarmónica […].”[1]

E era assim na Moita.

Feliz Aniversário à Banda Filarmónica! Bem-Haja a TODOS!!!


[1] In A MOITA, Memórias de uma época, Maria das Dores Borges de Sousa. Edição: Câmara Municipal da Moita. 1993.